No jornal do SBT da última quarta-feira (20 de março de 2013) a apresentadora Raquel Sheherazade voltou a falar bobagem. O discurso dela pareceu ser em defesa do pastor homofóbico, racista e misógino Marco Feliciano. O vídeo é o que está aí acima.
Um homem não pode ser condenado por suas crenças, isso é certo. Mas não é isso que está em jogo no caso do pastor homofóbico, racista e misógino que preside a Comissão de Direitos Humanos do Congresso. A apresentadora começa com uma falácia de "olha o aviãozinho", para desviar o foco da questão. Cinicamente, ela não comenta aquilo que está gerando indignação nas pessoas sensatas: as declarações desumanas do parlamentar responsável por uma comissão que trata justamente de direitos humanos. Ela ataca com falácia de "coitadismo", afirmando, de maneira enviesada, que os críticos de Feliciano estão perseguindo o direito que o mesmo tem em exercer a sua fé, o que é uma mentira. Ninguém quer saber se ele acredita em papai Noel, mula sem cabeça, deus ou qualquer coisa assim. Apenas que a visão de mundo dele é incompatível com o cargo que ocupa.
"O Estado brasileiro é laico". Da outra vez ela estava esculachando os "defensores do Estado laico". Agora ela enfatiza a laicidade do Estado. Ela deve ter algum transtorno de personalidade, não sei. É o que parece.
A democracia é feita através do voto, sim. Mas pessoas como Feliciano são o reflexo do baixo intelecto da maioria dos eleitores, que se drogam com religião e televisão e não possuem senso crítico para escolherem representantes melhor preparados.
"Não se pode confundir o pastor com o parlamentar". Vai dizer isso para ele. Adivinha quem é o maior apoiador de Feliciano? Sim, é o grande defensor da democracia Jair Bolsonaro, aquele sujeito que preza tanto os direitos humanos. Aqui, parece que Sheherazade é quem deveria "separar a jornalista da crente". Ela parece emitir a opinião baseada não em princípios universais como o do respeito aos direitos humanos e sim em crenças religiosas pessoais, como o faz o pastor que ela defende.
É curioso como justamente uma mulher venha defender publicamente um sujeito que emitiu declarações repugnantes a respeito da mulher, dizendo que as mesmas não deveriam ter os mesmos direitos dos homens, como o direito ao trabalho, por exemplo. Ela também deu a entender que as pessoas não deveriam criticar o deputado apenas porque ele "foi eleito pelo povo". Ele foi eleito por uma massa acéfala e, infelizmente, a maioria tem que suportar o analfabetismo de alguns, que elegem um tipo repugnante como esse para ser parlamentar.
Eu não sei o que o Departamento de Jornalismo do SBT pretende deixando uma pessoa com um Q.I. de ameba como essa mulher apresentando o principal jornal da emissora. Talvez criar polêmica. Mas nem para isso, porque polêmicas são geradas através de emissões de pessoas inteligentes. Isso deve ser uma trollagem do grande Sílvio Santos. Estou esperando que o mesmo apareça algum dia e diga que essa tal Sherazade seja apenas mais uma pegadinha do "Topa Tudo Por Dinheiro", mais uma brincadeira de mau gosto do dono do Baú. Ah, esse Sílvio... Inventa cada uma...
Só para relembrar, é sempre bom rever o vídeo que o vlogueiro Yuri fez detonando essa mentecapta quando a mesma se intrometeu no assunto daquela frase idiota nas cédulas de real:
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